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Enquanto Franco empossa ministros, Lugo convoca aliados



Novo governo anuncia que não aceita decisão do Mercosul de suspender Paraguai

Novo chanceler do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, criticou suspensão do país no Mercosul e ridicularizou gabinete de Lugo
Novo chanceler do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, criticou suspensão do país no Mercosul e ridicularizou gabinete de Lugo (Marcos Brindicci/Reuters)
Enquanto o novo presidente do Paraguai, Federico Franco, realizava o juramento de posse dos novos ministros do seu gabinete, o ex-governante Fernando Lugo se reuniu nesta segunda-feira com aliados e ensaiou a formação do que chamou de "gabinete de restauração democrática". As reuniões acontecem três dias após o impeachment relâmpago de Lugo.
Entre os principais políticos nomeados por Franco na sede do palácio presidencial, estão o ministro de Relações Exteriores, José Félix Fernández Estigarribia (Partido Liberal), e o do Interior, Carmelo Caballero (Partido Colorado). O ministro da Fazenda, contudo, ainda não foi escolhido. Depois do juramento, Estigarribia anunciou que o novo governo não aceita asuspensão do Paraguai no Mercosul.
"Não aceitaremos a suspensão", disse o novo chanceler. "Não podem aplicar nenhum tipo de sanção sem nos escutar. É curioso que países que questionaram a brevidade do prazo do julgamento político agora nos acionem sem escutar a defesa", completou. O juramento aconteceu após uma reunião de Franco com os diretores das principais companhias petrolíferas presentes no Paraguai, após o anúncio da Venezuela de um corte de fornecimento de combustível.
Lugo - Paralelamente, ex-titulares de Ministérios e Secretarias - como de Relações Exteriores, Saúde, Economia, Obras Públicas e Informação – participaram da reunião com Lugo na sede do Partido Solidário, uma das legendas da frente de esquerda que apoiava a gestão do presidente deposto.
O chefe de Gabinete do ex-presidente, Miguel López Perito, anunciou à imprensa que o objetivo do encontro era fazer com que "aqueles que usurparam o poder o restituam aos legítimos ocupantes". Questionado sobre o gabinete, Estigarribia disse que trata-se de uma 'piada'. "Lugo é ex-presidente do Paraguai, não tem nenhuma função administrativa", afirmou. "Se ele falar como presidente, que se apliquem as funções previstas na legislação paraguaia".
(Com agência EFE)

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